quinta-feira, 2 de junho de 2011

A escravidão - Parte 2

O Egito a 1500 anos antes de Cristo, expressado nos primeiros capitulos de êxodo, representa muito bem o atual estado espiritual que vivemos. Isso se torna mais autentico visto que grande parte dos fatos relatados no velho testamento são tipificações e contém significados profundos, além do sentido literal. Alguns dos seus significados são esclarecidos no novo testamento. Sendo assim temos que compreender o Egito e os fatos relatados em Èxodo como sendo tipologias que transmitem um profundo conhecimento do processo de libertação das pessoas.

EGITO:

O Egito simboliza o mundo.
Naquela época, o Egito era a nação mais prospera da região. A nação egipcia era estabelecida no delta do rio Nilo. O Nilo era o maior responsável pelas condições de sobrevivencia e riquezas dos egipcios e, por conta disso, era tido como um deus. Ele trazia nas suas margens terras ferteis que sustentavam o cultivo e recompensava os egipcios com muita fartura. Tanta que até os seus escravos tinham tudo o que precisavam. E os escravos de que falo são o povo hebreu, descendentes de Jacó, que em sua época saiu de Canaãn por causa da seca e foi morar no Egito junto de seu filho José que s tornou governador da nação.

Aconteceu que, depois de muitos anos, José e seu pai Jacó morreram e tudo que ficou foi a sua próxima geração. Porém se levantou uma geração que passou a ser governada por um faraó tirano, que não se lembrava de José e nem de seu pai Jacó (Gn 50:26 / Ex 1:8). Tudo mudou, e o povo hebreu se tornou escravo dps egipcios. A escravidão no egito, porém, tinha um paradoxo: O povo hebreu sofria com o trabalho duro, mas tinha prazer em suas recompensas. Tanto que quando Moises levava o povo rumo a terra de Canaãn, estes constantemente murmuravam pela falta de água e comida, ou sempre murmuravam por que tudo o que comiam todos os dias era Maná (pão enviado por Deus).

"Lembremo-nos peixes que, no Egito, comiamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos." (Nm 11:5)

Certamente, esse relato não parece que o povo hebreu era escravo, mas parece quetinham prazer no que gozavam no Egito.
Essa escravidão vivida pelos hebreus no Egito é identicamente semelhante aquela que vivemos hoje.
A escravidão daquela época e do presente se dá pela "NECESSIDADE DE SOBREVIVENCIA". As pessoas vivem básicamente para trabalhar e se encherem de oculpações em busca de satisfação, prazer e desfrute. No Egito, os hebreus trabalhavam duro e sofriam dores nas mãos egipcias, mas infelismente se satisfaziam com o que recebiam e por isso não se manifestavam. Para eles não haviam outra forma de vida fora do Egito.





CONTINUA...

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